De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Guilherme Henrique Marques, os estados do Maranhão, Piauí e de Pernambuco já estão em condições de iniciar o processo epidemiológico, com a correção de determinadas ações, para ter o reconhecimento de áreas livres da febre, com vacinação. Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas ainda precisam corrigir as estruturas de controle de forma mais incisiva para obter o reconhecimento.
O diretor destaca que durante todo o mês de novembro o rebanho nacional deve ser vacinado contra a aftosa. A campanha nacional começa na terça-feira (1º). De acordo com ele, o pecuarista que não vacinar o rebanho será multado, pode ter a propriedade interditada e os animais que circularem de um estado para o outro correm o risco de ser sacrificados.
Segundo ele, com o intuito de evitar que o foco de febre aftosa registrado no Paraguai cause prejuízos ao rebanho nacional, o Brasil reforçou a fiscalização de fronteira, com apoio das Forças Armadas e proibiu a circulação de animais. Qualquer tentativa de burlar a vigilância em passagens clandestinas será considerada crime de contrabando e descaminho, alertou o diretor.
O secretário informou também que vai se reunir em novembro com autoridades da defesa agropecuária da Bolívia para que a campanha de vacinação seja feita lá também. "O Brasil mostra que é um companheiro dos países vizinhos no fortalecimento da estrutura veterinária, como está fazendo também com o Paraguai."
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